Esse equipamento, que estreia agora no Brasil, opera nos mesmos
moldes do MBUX, da Mercedes – que será adotado pelo Classe C
apenas na próxima encarnação. A tecnologia, no entanto, é parte
importante das justificativas para a cifra. O BMW 330i M Sport
é um circuito integrado com quatro rodas. Mas antes de entrar no
papo hi-tech, existe outra razão, digamos, menos tangível:
o sorriso de canto de boca.
Depois de usar os domesticados Eco Pro e Comfort, recorro novamente
ao IPA. “Olá, BMW! Estou entediado”, digo. O carro, representado por uma
voz de mulher, responde e exibe na tela do painel as opções de modos de
condução. Como estou no autódromo Velo Città, no interior de São Paulo,
aceito a sugestão e escolho o ardido Sport+. Deixo a eletrônica trabalhar
a meu favor. Afinal, a fera é brava. São 258 cavalos, 40,8 kgfm em baixa,
tração traseira e controle de estabilidade do tipo atrevido.
Praticamente encaixado no banco e sentado perto do chão, saio dos boxes
ainda devagar. O conhecido motor B48, um quatro-cilindros 2.0 turbo,
começa a ronronar. Esse propulsor é o mesmo do antecessor, dotado de
melhorias que elevam a força em 13 cv e 5 kgfm. A entrega desses
números, por sua vez, é bem linear.
O 330i não vai grudar você no banco como um BMW M em uma acelerada forte,
mas as retomadas são robustas — em nossas medições, acelerou de
zero a 100 km/h em 6,2 segundos – 0,4 s a mais que o divulgado.